Oscar 2020 — “O Escândalo”

DIÁRIODACAMILA
13 min readFeb 9, 2020

Para não dizer que não falei dos brancos.

Ainda seguindo uma linha sobre questões feministas-político-sociais e psicológicas no cinema, queria falar sobre a indicação de Margot Robbie pra categoria Atriz Coadjuvante e destacar três pontos: um crítico, um positivo e outro negativo.

Ela concorre com o longa “O Escândalo”.

O ponto crítico é que apesar da musa do cinema aclamada e preenchedora dos quesitos padrões de beleza e talento dessa sociedade: magra, loira e estonteante (ela vai viver a Barbie no cinema!), com duas indicações ao Oscar no currículo, a mocinha não consegue aceitar o espaço que conquistou como atriz e mulher. Diz que dificilmente celebra um feito seu sem se questionar mil vezes sobre suas habilidades e está sempre à espera de que descubram que ela é uma fraude. Te soa familiar? Sim. MARGOT ROBBIE sofre da “síndrome do impostor”. Um oferecimento “Coisas que só o patriarcado faz pela gente”.

O ponto positivo dessa indicação e do filme “Escândalo” é a visibilidade à denúncia contra a Fox News, que foi dirigida por anos por um Roger Ailes, um predador sexual. O filme mostra os inúmeros tipos de assédio possíveis e como eles se dão perceptível ou não nos ambientes de trabalho. A própria atriz diz que tinha dúvidas sobre o que era de fato assédio e aprendeu muito fazendo o filme.

O ponto negativo é que tanto ela quanto Charilize Theron, que concorre ao Oscar de Melhor Atriz, acham totalmente ok um filme desses ser escrito e dirigido por homens. Charlize assina a produção do longa dirigido por Jay Roach e diz que isso não foi um problema para ela. “Eu sou muito grata pelo fato de que um homem tenha decidido contar por conta própria essa história. Acho isso impressionante. Mas, na verdade, nós temos mais mulheres que homens no filme. Nós temos mais produtoras, mais atrizes. E também mais líderes de equipes”.

Margot diz que “o filme não é feito só para mulheres, então, faz sentido que ele não seja feito só por mulheres, porque o assédio sexual não é um assunto só feminino. É algo que todos nós precisamos enfrentar juntos”.

O filme concorre em três categorias. Vai no link da bio para saber mais curiosidades.

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“O ESCÂNDALO”

Dir.: Jay Roach

Personagem a controversa jornalista Megyn Kelly

História

História real sobre um abusador compulsivo que chefiava a Fox News.

No filme, três mulheres assumem o império da mídia controversa Fox News e enfrentam o homem poderoso que a criou.

Versão de texto sob o ponto de vista masculino: Um gigante do telejornalismo e antigo CEO da Fox News, Roger Ailes (John Lithgow) tem seu poder questionado e sua carreira derrubada quando um grupo de mulheres o acusam de assédio sexual no ambiente de trabalho.

MARGOT ROBBIE — Concorre a Melhor Atriz

australiana, 29 anos

- Segunda indicação para Margot que também concorreu como Atriz Principal com “Eu, Tonya” em 2018.

Curiosidades

Entendendo assédio

- A atriz conta que nunca vivenciou assédio. “Nunca experimentei assédio sexual no local de trabalho. Nem em Hollywood nem em outros lugares em que trabalhei. (…) “Como mulher no mundo, eu já recebi avanços sexuais indesejados? Sim, toneladas. O tempo todo. Eu nunca tinha considerado isso como assédio sexual, até ler esse roteiro.

- Ao fazer o filme ela foi aprendendo e entendendo as mil formas que o assédio pode se dar no dia a dia e no trabalho. No filme, por exemplo, o personagem Ailes foi capaz de assediá-la “sem sequer se levantar da cadeira”. Robbie não pensava em situações que não envolviam contato físico como assédio. “Quando percebi que ‘Meu Deus, se eu não consigo definir o assédio sexual, quantas pessoas lá fora também não podem’”, questionou ela.

Personagem fictícia

- Diferentemente da personagem de Charlize Theron, a Kayla de Margot Robbie é uma personagem fictícia. O papel é baseado nos depoimentos das vítimas que conversaram com a produção, e incluído para mostrar como o reino de Ailes afetava as jovens jornalistas, que tinham menos poder nas mãos que Kelly ou Carlson. “Kayla é uma amálgama das histórias de diversas mulheres, e algumas especificidades das cenas são retiradas diretamente de interações reais que estas mulheres tiveram”, explicou a atriz.

Cena desconfortável / ‘teste do sofá de Ailes’

Numa das sequencias mais humilhantes do filme, ao pedir mais espaço na empresa, Kayla é levada a exibir suas partes íntimas e girar para o deleite do abusador Roger Ailes, papel de John Lithgow. “É uma cena bem desconfortável. John foi um parceiro e ficou igualmente perturbado. Mas gostei como ela foi conduzida. Poderíamos fechar a porta e fazer a plateia imaginar o que aconteceu, mas não quiseram deixar os espectadores escaparem. Foi estranho, é uma experiência bem desconfortável, como deve ser mesmo, mas é uma oportunidade de as pessoas passarem por isso junto com ela.

- Margot também falou em algumas entrevistas que achou aquela cena necessária para que

- Esse “teste” em que Ailes abusava das mulheres foi revelado depois do processo de Gretchen Carlson (outra jornalista da emissora vivida por Nicole Kidman), mas várias vítimas assinaram contrato de confidencialidade. Na época, apesar de não apoiar a colega de trabalho no processo, Megyn Kelly passou a pressionar por mudanças e admitiu que passou pelo “giro” na frente do seu então chefe na Fox News.

Impacto

- Uma das qualidades do filme pra Margot é que ele instiga o debate sobre essas questões. “As pessoas terminam o filme e querem apenas compartilhar histórias, experiências e coisas que aconteceram com elas”, explicou ela.

- Robbie também disse que ficará feliz se as pessoas forem tocadas pelo filme.”O assédio sexual não é um problema apenas para as mulheres resolverem. (…) Só porque principalmente as mulheres são vítimas de assédio sexual, isso não significa que é o trabalho delas descobrir e consertar tudo. Acho que esse é o trabalho de todos”.

Laboratório

A atriz se infiltrou disfarçada nas redes sociais para se preparar para o papel observando “como as jovens mulheres falavam sobre suas políticas quando eram conservadoras e republicanas. (…) “Acabei de criar uma conta falsa no Twitter e comecei a seguir muitas outras contas”, disse ela. “Foi útil.”

Síndrome do Impostor

A atriz conta que sofre da síndrome do impostor e acha difícil acreditar como chegou onde chegou. “Meu maior problema é que eu tinha essa síndrome do impostor… Ainda tenho isso às vezes, e acho que todos se perguntam, ‘Como você chegou aqui? Você não é boa o bastante para isso. Quem te deixou entrar?’”.

- “Eu não acho que tem um trabalho onde eu disse para mim mesma: ‘Você arrasou!’. Eu sempre penso, ‘Você fez o que deveria fazer, mas perdeu essa marca aqui, então da próxima vez você fará diferente’”.

Aves de Rapina — Arlequina e sua emancipação fantabulosa

- Filme da DC protagonizado por Margot Robbie estreia em fevereiro no Brasil. É o primeiro filme de heróis (heroínas) formado apenas por mulheres.

Barbie

- A atriz está escalada para dar vida a “boneca” Barbie, filme dirigido por Greta Gerwig.

CHARLIZE THERON — Concorre a Melhor Atriz

sula africana, 44 anos

- Vencedora do Oscar de Melhor Atriz em 2004 com o filme “Monster: Desejo Assassino”.

-Ao todo, já são três indicações. Também concorreu em 2006 com “Terra Fria”.

Curiosidades

- A atriz protagoniza e assina a produção do longa.

Sobre a equipe do filme

- Uma das coisas que mais me chamou atenção ao ver as indicações do filme é que ele é escrito e dirigido por homens.

“O filme foi feito de um ponto de vista muito feminino. O roteiro foi escrito de uma forma que garantiu que a história sempre fosse contata pelas três protagonistas”.

Charlize assina a produção do filme diz que isso não foi um problema para ela. “Eu sou muito grata pelo fato de que um homem tenha decidido contar por conta própria essa história. Acho isso impressionante. Mas, na verdade, nós temos mais mulheres que homens no filme. Nós temos mais produtoras, mais atrizes. E também mais líderes de equipes”.

Margot diz que “o filme não é feito só para mulheres, então, faz sentido que ele não seja feito só por mulheres, porque o assédio sexual não é um assunto só feminino. É algo que todos nós precisamos enfrentar juntos”.

Personagem repulsiva, controversa e real

Kelly é uma personagem baseada em uma jornalista real que confrontou o presidente russo Vladimir Putin, criticou Donald Trump pela maneira como ele tratava as mulheres e já chegou a ser considerada uma das mulheres mais influentes do mundo em 2014, pela Times. Estrela da Fox News durante o reinado do abusador compulsivo Roger Ailes (John Lithgow), o todo-poderoso da emissora que foi demitido após denúncias de assédio sexual em 2016 feitas pela outra jornalista da emissora Gretchen Carlson (Nicole Kidman).

Roger morreu em 2017. Menos de um ano depois de ser denunciado.

- Mesmo sabendo das atividades predatórias do chefe, Kelly não apoio a colega no processo.

- A jornalista chegou a rebater um artigo do site Slate sobre a necessidade de um Papai Noel de outras raças. “Jesus foi um homem branco, uma figura histórica. É um fato verificável, como Papai Noel”, disse Kelly ainda na Fox News.

- Em 2018, quando já estava na NBC, Kelly foi ao ar defender a prática racista do balckface comentário que resultou em sua demissão da rede de TV americana.

- Depois que Ailes saiu da Fox News, ele virou consultor da campanha de Donald Trump à Casa Branca.

Escolha difícil

- Charlize disse que demorou para aceitar o papel porque ficou desconfortável com essa personagem. Ela foi convencida pelo diretor Jay Roach. “Não foi uma decisão fácil. Levei meses para pular do penhasco. (…) Jay me ajudou a explorar as controvérsias e a não me afastar delas. Isso me ajudou a compreende-la melhor”.

- Ela diz que depois do episódio de Kelly defendendo blackface durante as gravações do filme no final de 2018, a situação para interpretar a personagem ficou ainda pior. Lembrando que Charlize é sul africana e mãe adotiva de um casal de crianças negras. “Estava tentando entender aquela pessoa tão complicada. Quando achei ter conseguido algo, fiquei desolada com os comentários racialmente insensíveis dela”.

Aprendizado com o filme

- Charlize diz que o filme explora “a área cinzenta do assédio sexual”, algo que ela vivenciou na vida real. “Nem sempre se trata de abuso físico. Nem sempre é estupro. (…) Há um dano psicológico às mulheres, que são submetidas ao uso diário e casual de linguagem, toques ou ameaças de demissão. Essas são coisas que eu definitivamente vivenciei.”

- Ela diz que com o filme dá pra perceber exatamente como os abusadores podem agir. “Todos dizem que ele era charmoso e acolhedor. Isso foi uma ótima forma de examinar como se comporta um predador de verdade. (…) Isso confunde as vítimas, pois cria algo nelas que não deseja denunciar alguém que as ajudou na carreira. Não é tão preto no branco. Roger Ailes é um ótimo espécime para olharmos no microscópio.”

Dentro e fora da mídia

Theron diz entender o tipo de atenção que o audiovisual joga sobre as mulheres, mas recorda que, apesar do caso ter sido o estopim de outros escândalos, não é só em Hollywood ou na televisão que o machismo impera. “Acho que gostamos de olhar primeiro para as indústrias de maior destaque, mas isso acontece em todas. Graças a movimentos como MeToo e Time’s Up, sabemos que mulheres colhendo abacates no norte da Califórnia passam pelos mesmos problemas. (…) Há um entendimento de que não são só incidentes isolados.”

Assédio contra ela

Charlize vivenciou assédio ao longo da carreira. Uma vez, um diretor de cinema a tocou inapropriadamente após convidá-la pra um teste na casa dele. A atriz conta que ficou com raiva porque não aceitou o convite e pediu desculpas antes de deixar o lugar. “Eu me culpei muito por não ter dito as coisas certas, por não ter feito todas aquelas coisas que a gente gostaria de acreditar que faria em situações assim.”

Morte em família

- A atriz cresceu numa fazendo em Johanesburgo, na África do Sul com a mãe e o pai.

- Ela descreve o pai que era dependente químico, era como “um homem muito doente” e que viver com ele era desesperador.

- Charlize Theron tinha 15 anos, quando a mãe matou o pai para se defender.

- Um dia, ele chegou bêbado em casa, tentou entrar, mas as duas não abriram a porta. Ele então, deu três tiros na porta e por pouco não as matou. A mãe de Charlize, então, revidou e o matou em legitima defesa. “Eu não tenho vergonha de falar sobre isso, porque acho que quanto mais falamos sobre essas coisas, mais percebemos que não somos os únicos”, diz.

MAQUIAGEM

Indicados

Kazu Hiro japonês,

50 anos

- Possui ao todo, quatro indicações.

- Vencedor do Oscar de Maquiagem e Cabelo com “O Destino de uma Nação” em 2018. Também concorreu com Maquiagem em “Click” (2006) e “Norbit, uma comédia de peso” (2007).

- Também trabalhou em “O Curioso caso de Benjamin Button” (2008) e “Planeta dos Macacos” (2001).

Anne Morgan

- Primeira indicação ao Oscar pra ele que já fez “Gangues de Nova York” (2002), “Johnny & June” (2005) e “O show de Truman” (1998)

Vivian Baker

- Primeira indicação para Vivian Baker.

- Também fez “Vingadores — Guerra Infinita” (2018) e “Vingadores: Ultimato” (2019).

Curiosidades

- O filme chamou a atenção pela estranha semelhança entre o elenco e os personagens reais que interpretam. Tudo foi feito com muita maquiagem.

- Kazu Hiro que já tem um Oscar no currículo com “O Destino de Uma Nação” diz que esse foi o filme mais difícil que já fez até hoje.

- A primeira coisa que os produtores disseram para Hiro é que eles não poderiam perder muito tempo durante a maquiagem. “Eu tive que desenhar as coisas para que elas pudessem ser colocadas dentro de um limite de tempo. Eu poderia ter feito algo muito complexo que levasse cinco horas todos os dias para ficar pronto, mas eu não tinha esse tempo. Então, as aplicações todas levavam menos de três horas para ficarem prontas.”.

- Charlize era muito paciente com a maquiagem e sabia o que queria. Já John não queria maquiagem. Fez porque o diretor Jay decidiu que

- Baker e Hiro assistiram horas e horas de documentários e a programação da Foc News para estudar os rostos e uniformes das jornalistas para criarem próteses para o filme.

- As maquiadoras e figurinistas do filme tiveram que criar o que chamam de perfil que atraía Roger Ailes: nariz empinado, pele bronzeada, cabelos loiros, muita perna a mostra, brancas e visivelmente antinaturais. “O visual se encaixa em todo esse conceito de mulheres como bonecas Barbie”, diz Baker. Ela observou que há um elemento forçado em tudo isso. “Ele precisa se encaixar em uma ideia pré-determinada do que os homens acham bonito, mais especificamente do que Roger Ailes acha bonito”.

- Durante as três horas mais ou menos de maquiagem, a dinâmica era colocar as próteses e fazer a maquiagem de fato por cima. Eles dizem que fazer maquiagem em homem é mais fácil porque a pele áspera facilita a aplicação.

- Foi uma luta encontrar uma maquiagem que se adequasse às próteses. “Então tivemos que descobrir como misturar a maquiagem com outros materiais para que ela ficasse nas próteses. Qualquer tipo de maquiagem normal tem um óleo, mas esse óleo também funciona como removedor e, quando a aplicamos, tudo começa a desmoronar. Temos que desenhar a maquiagem para durar as filmagens. Não é maquiagem normal, é muito dura para a pele”, diz Hiro.

- O que não falta é cílio postiço nesse filme. Baker explica que mudaram os olhos das personagens.

- O gloss dos lábios também tinha que funcionar na frente e atrás das câmeras da Fox News, era muita luz. Para cada uma, usavam cerca de 14 camadas de batom/gloss.

A maquiagem de Kayla (Margot Robbie)

- Durante as pesquisas, Baker descobriu que as âncoras mais novas usavam maquiagem mais exagerada que a maquiagem usada por mulheres mais estabelecidas e, conforme iam crescendo na carreira, suas aparências se tornavam mais naturais. “Essa transição parecia denotar o poder que elas ganharam”.

- Eles usaram maquiagens diferentes para mostrar o arco da personagem Kayla de Margot Robbie. “Quando eu desenhei a maquiagem dela, pensei que ela era um pouco pesada começo, quando Kayla era jovem e ingênua e muito forte. Depois, ela recua um pouco, e no final é uma maquiagem muito natural. (…) Os mais jovens que estavam começando, pareciam usar mais uma máscara e, para Megyn, se você reparar, ela é mais na dela. Sua maquiagem é mais palatável.”.

Moldando rostos reais

- No caso das personagens de Nicole Kidman e Charlize Theron, Kazu Hiro teve que fazer com que as atrizes parecessem essas personagens. “Sempre que faço maquiagem de semelhança, começo estudando os dois rostos e comparando. Eu tento procurar as grandes características, o que é diferente e o que é igual, o que faz sentido fazer com maquiagem ou próteses. Aí eu começo a esculpir, faço um molde de cada escultura, faço pedaço com a textura da pele e vou vendo o que casa e o que não.”.

- Ele costuma fazer moldes dos rostos e uma varredura corporal dos atores para encaixar semelhanças e arrumar o que é diferente.

Kelly

- Charlize levava cerca de três horas na maquiagem para ficar parecida com a personagem.

- Logo de início, ele observou que Kelly tem uma mandíbula mais angular, queixo pontudo e pálpebras mais pesadas do que Charlize Theron, então ele criou peças de acordo. Ele também fez uma prótese de nariz para ampliar suas narinas. A atriz também teve que mudar o nariz com uma prótese porque Kelly tem mais um nariz arrebitado. Ele também deu a Theron um pedaço do queixo e um pedaço da mandíbula para ajudar a definir a linha da mandíbula.

- No caso de Charlize, a atriz pediu especificamente que não queria se ver (metaforicamente) no espelho enquanto estivesse interpretando a jornalista.

- A prótese do nariz também foi um pedido dela.

- Para Hiro o grande desafio em Kelly foram as pálpebras porque a jornalista tem uma grande distância entre a sobrancelha e os cílios e Charlize tem os olhos mais abertos.

Roger Ailes / John Lithgow

- No caso de John Lithgow, Hiro fez um pedaço de prótese de nariz, acrescentou bochechas, pescoço, e orelhas.

- A linha do cabelo de John também foi modificada para dar a impressão da testa maior de Ailes.

Nicole Kidman / Carlson

No caso de Nicole, Hiro acrescentou próteses nas bochechas e um nariz maior, com direito a uma covinha no queixo.

Carreira Hiro

- Kazu diz que quando era pequeno assistiu a Star Wars e o filme o inspirou a trabalhar como designer nos filmes, mas ele não tinha nenhum interesse em maquiagem porque isso está sempre conectado a filmes e horror e ele odeia filmes de terror. “Quando me pediram para transformar, por exemplo, um ator em Abraham Lincoln, ok. Isso era uma inspiração para mim, por isso topei fazer, é isso que me inspira”.

Tom de Pele

Para as jornalistas, eles tiveram que criar fois looks porque tinha cenas na frente e atrás das câmeras e a luz fazia diferença na cor da pele das apresentadoras.

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DIÁRIODACAMILA

“I write what I like” would say Steve Biko this days. Here you follow some of my deepest thoughts in an English, Spanish and Portuguese version.